O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), iniciou em outubro uma nova etapa do programa de monitoramento ambiental em áreas atingidas pelas enchentes que ocorreram no Rio Grande do Sul em 2024. A iniciativa tem como objetivo avaliar a qualidade do solo e da água, fornecendo subsídios técnicos para ações de recuperação e gestão ambiental no estado.
A força-tarefa é conduzida pelo Centro Nacional de Emergências Ambientais e Climáticas (Ceneac) e conta com o apoio dos Núcleos de Prevenção e Atendimento às Emergências Ambientais (Nupaems) de diversos estados, além da Superintendência do Ibama no Rio Grande do Sul e das diretorias de Biodiversidade e Florestas (Dbflo) e de Qualidade Ambiental (Diqua). As análises laboratoriais são realizadas pela UFSM, que busca identificar substâncias potencialmente poluidoras nas amostras coletadas.
Nesta etapa, as equipes atuaram nos municípios de Charqueadas, São Leopoldo, Esteio e Sapucaia do Sul, além de percorrerem trechos da faixa litorânea até o município de Rio Grande. Foram realizadas 98 coletas de solo e água, que integram a terceira de seis campanhas planejadas até julho de 2026. No total, o programa prevê 900 coletas, abrangendo análises amplas e detalhadas das áreas onde forem constatadas alterações ambientais.
O trabalho é resultado do Termo de Execução Descentralizada (TED) nº 6/2024, no valor de R$ 1,97 milhão, firmado entre o Ibama e a UFSM. Além das coletas e análises, o programa inclui a elaboração de um plano de comunicação voltado à população das áreas afetadas, com o objetivo de informar sobre possíveis riscos de contaminação e medidas de mitigação adotadas.
A iniciativa reforça a importância da integração entre ciência e gestão ambiental pública, promovendo uma resposta técnica e estruturada aos impactos das emergências climáticas no Rio Grande do Sul e contribuindo para a reconstrução sustentável das regiões atingidas.
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